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Ética Empresarial
 
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Caminhos da Ética Empresarial

 

Roberto Sousa Gonzalez *

De uns tempos para cá, e em especial após a débacle da Enron e o início de um ciclo de vacas magras para a economia mundial, vários participantes de organizações empresariais voltaram os olhos para a França. Ali, há mais de 5 anos, pratica-se a Deontologia um segmento da Filosofia que estuda os princípios, os fundamentos e os sistemas de moral. Já são mais de 800 empresas que possuem um deontologista, uma exigência do Conselho do Mercado Financeiro local.

O deontologista é o guardião da Ética mercantil. Ele que analisa todo possível conflito de interesse e previne a empresa da tomada de qualquer decisão considerada antiética. A PriceWaterhouseCoopers francesa, por exemplo, é um exemplo para todas as demais no Mundo, pois além de possuir um deontologista no escritório, já desenvolveu uma cultura corporativa que estabelece ser a prática da deontologia nas empresas que atende como primordial pra o sucesso empresarial.

Yves Medina, deontologista da PriceWaterhouseCoopers francesa, afirma que “A Deontologia está se tornando um elemento fundamental da gestão para o sucesso das empresas numa nova etapa do desenvolvimento capitalista”. Sem dúvida, esta é uma das formas de se implementar práticas de controle e segurança de gestão, focadas na ética.


Conselho de Ética...já pensou?
Se os deontologistas ainda são raros no Brasil ou de conceituação sofisticada demais para dirigentes, acionistas e outros, existe outra maneira de a empresa atuar quando o assunto é a Ética. A formação de um Conselho para o trato desses temas, por exemplo.

Acredito que o Conselho de Ética tem vida curta, apesar de importante. É que, após a implantação e um período de trabalho e assessoria, passará as questões para os Conselhos de Administração (CA).

Mas aí, você deve perguntar: Se o CA, em pouco tempo, assumirá as atribuições, porquê simplesmente hoje mesmo não há a delegação dessas responsabilidades? A resposta é, infelizmente, curta e objetiva: Nenhum CA no Mundo está preparado para isso!

Aos poucos, o Conselho de Administração das empresas caminha para ter representantes das partes interessadas e atingidas pelas ações desenvolvidas pela corporação. Por isso, não só os detentores do capital ou seus representantes terão assentos nos CA.

Algumas empresas que atuam com produtos que podem causar impacto ambiental já analisam a possibilidade do convite a organizações ambientalistas para indicarem representantes ao Conselho de Administração. Parece óbvio, pois o sucesso empresarial esta intrinsecamente conectado com o desenvolvimento sustentado. Trata-se, por enquanto, de ação isolada.

Na prática, mesmo, é em alguns lugares no mundo, algumas organizações do terceiro setor adquirirem ações de empresas para poderem pleitear assentos nos Conselhos. Mas aí, quer queiramos quer não, teremos dois interesses; a organização do terceiro setor ativista e a organização do terceiro setor acionista, o que pode ocasionar em um conflito de interesse.

Mas... como funciona?
O Conselho de Ética (CE) tem de ser o mais diverso possível e possuir, no máximo, cinco integrantes. Deve-se buscar não repetir o mesmo perfil, sexual, de etnia, filosofia etc. entre todos. O CE deve ser o responsável pela contratação das auditorias independentes e somente poderão ser destituídos em uma assembléia especifica em que os votos dos acionistas não-controladores têm que compor o quorum. Além disso, as decisões do Conselho de Administração passam a ser direcionadas para o CEO e para o CE, que também tem poder de veto, a partir de considerações sobre a sustentabilidade da empresa.

Muitos poderão dizer que esta estrutura engessa o fluxo dos processos dentro da empresa.

O que deve ocorrer dentro da empresa para impedir este engessamento é a implantação de um azeitado fluxo de comunicação entre o CA, CEO, CE e o ERI (Executivo de Relações com Investidores): transparente, objetivo e eficiente. A corporação tornará mais ágeis os processos e tranquilizará os gestores e os membros do CA, pois não estarão indo a um rumo da destruição moral (e por conseqüência dos novos tempos; destruição econômica-financeira) pois o CE é o guardião para isto.

Da mesma forma que foi importante para as empresas publicar Balanços Sociais em separado dos Relatórios Anuais, para enxergar a relevância das informações de natureza social, hoje se inicia o caminho de volta, ou seja a publicação de apenas um único relatório em que o social está inserido em todos os momentos. O Conselho de Ética segue o mesmo raciocínio. Ele existirá até o momento que os agentes relacionados com a empresa estejam maduros para que o Conselho de Administração execute também esta função.

Artigo publicado na Revista RI – Relações com Investidores n.° 57 - novembro 2002

 

*Roberto Sousa Gonzalez é Superintende de Desenvolvimento da Abamec/SP foi consultor de Balanço Social para Empresas.
e-mail: roberto.gonzalez@uol.com.br
 
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24/10/2003


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