A Serasa realizou, em 26 de setembro, o 17º Fórum Serasa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, com a presença da convidada internacional Barbara Murrey, especialista sênior em Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, do Skills and Employability Department, da Organização Internacional do Trabalho, em Genebra, Suíça, e de José Pastore, professor da Universidade de São Paulo e autor do livro Oportunidade de Trabalho Para Portadores de Deficiência (LTr Editora).
Barbara Murrey compartilhou sua vasta experiência adquirida nos vários países em que a OIT atua e apresentou cases de qualificação e contratação de pessoas com deficiência nas empresas privadas e governamentais desses países. A especialista declarou-se impressionada com a reputação da Serasa nessa área. O professor José Pastore fez um painel sobre a realidade da empregabilidade nas empresas privadas e públicas brasileiras.
O objetivo dos Fóruns Serasa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência é promover a troca de experiências, e fazer com que esses encontros se traduzam numa ferramenta eficaz de responsabilidade social, para o crescimento da empregabilidade das pessoas com deficiência no País. Os desafios da inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho vêm sendo constantemente discutido nesses fóruns.
A Serasa desenvolve, desde 2001, o Programa Serasa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, que visa a oferecer às pessoas com deficiência física, visual, auditiva e intelectual, qualificação profissional e contratação na própria Serasa, ou em outra empresa, e é uma das ações do processo de Cidadania Empresarial da empresa.
Por meio do programa, a Serasa recruta e seleciona pessoas com deficiência que tenham potencial para desenvolver tarefas profissionais segundo suas aptidões e talentos pessoais. A base do programa é o desenvolvimento da competência profissional dos seus integrantes. Procura atingir dois objetivos: buscar empregabilidade e oferecer crescimento profissional. Norteado por esses objetivos, não adota qualquer forma de assistencialismo, benemerência ou paternalismo.
Preparada para receber bons profissionais, independentemente de portarem alguma deficiência, a Serasa busca o potencial profissional das pessoas com deficiência. Empregabilidade, para a Serasa, não é tão-somente empregar portadores de deficiência, mas abrange ações de inclusão e permanência mais efetiva desses profissionais no mercado de trabalho, com perspectivas de desenvolvimento e ascensão profissional.
Por sua vez, as pessoas com deficiência devem demonstrar seu potencial, buscar o crescimento e o desenvolvimento profissional e apresentar independência e autonomia pessoal. Pessoas com deficiência física podem usar cadeiras de rodas, órteses, próteses, bengalas ou muletas, mas devem ter independência para ir e vir. Pessoas com deficiência auditiva podem ser surdas, mas devem conhecer a Língua Brasileira de Sinais - Libras. Pessoas com deficiência visual ou cegas devem ter facilidade de ambientação e conhecer softwares sintetizadores de voz (leitores de tela).
A sede da Serasa, maior empresa do Brasil em pesquisas, informações e análises econômico-financeiras para apoiar decisões de crédito e negócios e referência mundial no segmento, recebeu, em 2003, da Fundação Carlos Alberto Vanzolini, certificado de edificação adaptada às pessoas com deficiência, pela conformidade à NBR 9050 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. A certificação vem sendo renovada anualmente, mediante auditoria.
O edifício, em São Paulo, conta com rampas, portas e passagens adequados para cadeirantes; corrimãos; catracas especiais para usuários de cadeira de rodas; “piso tátil”, com texturas e relevos diferenciados, para pessoas com deficiência visual; banheiros masculinos e femininos adequados em todos os pavimentos, desde o subsolo; sintetizador de voz nos elevadores (informa o andar em que se está e se vai subir ou descer) para as pessoas com deficiência visual; indicadores em braille nas teclas dos elevadores; portas automáticas para facilitar tráfego de pessoas com deficiência visual (dotadas de sensores, abrem-se mediante aproximação); guias rebaixadas e sinalizadores de solo no entorno do prédio; vagas demarcadas na garagem para motoristas portadores de deficiência que tenham carros adaptados; interruptores de luz, relógios de ponto, alarmes ao alcance de usuários de cadeira de rodas e pessoas com nanismo; telefone público para pessoas surdas (TDD); mesas com tampos reguláveis, bem como mobiliário ergonômico para todos os profissionais.
Fonte: Serasa