Introdução
Chegou a era do conhecimento, da gestão do saber. As enciclopédias, que supostamente abarcavam todo o conjunto do conhecimento humano já não conseguem abranger todo esse saber, que se amplia a cada momento, em uma velocidade vertiginosa. O ser humano passou a transitar por espaços nunca antes imaginados. A criatividade ganhou enorme impulso. A inovação e o empreendedorismo se impuseram.
Nesse contexto é preciso verificar se essa nova realidade está contribuindo para o desenvolvimento integral da pessoa humana, que é a grande protagonista do futuro que já chegou. Impõe-se que o ser humano, que no dizer de Pareyson, (1985:176) é “único, irrepetível, inconfundível, incomparável e insubstituível”, alcance a sua plenitude, atinja sua perfeição. Importa que o bem almejado por cada indivíduo, seja refletido na busca do bem comum da sociedade e se amplie no bem comum internacional. A globalização fez com que fossem ultrapassados os limites que separam os países e os povos.
A educação, o preparo da pessoa para a vida e para o convívio com seus pares, ganha fundamental importância. Já foi lembrado por Freitas, Whitaker e Sacchi (2004:21) que, os líderes empresariais perceberam a importância do aprimoramento dos talentos que trabalham em sua empresa. Nas organizações encontra-se um campo riquíssimo para o cultivo dos valores e de construção do conhecimento, já que se conta com a contribuição de inúmeras pessoas advindas de segmentos diferentes, com experiência diversa, o que propicia enorme enriquecimento do ser humano. Aproveitar toda essa riqueza intelectual e levar em consideração a educação de seu colaborador faz parte da responsabilidade social da empresa.
O objetivo deste trabalho é salientar a importância da educação corporativa e verificar o que ganham as empresas e seus colaboradores que se envolveram com as universidades corporativas.
|