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Ética Empresarial
 
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Entrevista feita por Carolina Cruz, editora e jornalista responsável pela Revista Profissional e  Negócios
 

Maria do Carmo Whitaker *

Carolina Cruz - De uma forma geral, o que é uma empresa ética?

Maria do Carmo - Antes de falar da empresa ética, gostaria de lembrar uma definição que é muito simples e  ajuda a entender o que é ética. A ética estuda a moralidade das ações humanas em relação ao bem e ao mal. Assim, serão as pessoas, os fundadores e os administradores da empresa, que estabelecerão os princípios básicos e os valores que deverão ser implantados para a formação da cultura da empresa.

A empresa é uma entidade fictícia, uma pessoa jurídica. Quando se fala em comportamento da empresa, na prática significa o comportamento de cada pessoa que age em nome da empresa e que a representa. Os fundadores de uma empresa, se forem éticos certamente imprimirão uma cultura ética à organização, que se refletirá em sua imagem. Caso contrário, se o caráter dessas pessoas for marcado por desvios de conduta, certamente a empresa será considerada antiética. Empresa ética é aquela cujos proprietários, diretores, colaboradores, tentam agir sempre buscando a excelência, procurando a verdade e o bem em todas as circunstâncias, exercendo a liberdade com responsabilidade, tanto no seu relacionamento interno, como com o público externo.  

Carolina Cruz -   alguns exemplos de conduta antiética?

Maria do Carmo - Sem fechar os olhos à realidade, devemos dar prioridade aos aspectos positivos da ética. A mídia já tem divulgado suficientemente as condutas antiéticas em todos os segmentos da sociedade.  

Carolina Cruz -   Os escândalos envolvendo as grandes empresas (fraudes financeiros e problemas éticos) deram a impressão de que este não é um problema das pequenas empresas. Isto é verdade?  

Maria do Carmo - A ética é questão de conduta das pessoas. Cada ser humano desenvolve um papel na sociedade. São as convicções e comprometimentos das pessoas, que conduzidas pela sua consciência, bem ou mal formada, praticarão condutas éticas ou antiéticas. Qualquer um de nós está sujeito às fraquezas humanas e, portanto, torna-se um imperativo a manutenção de um esforço diário para a prática do bem. Em conseqüência, o problema não é das pequenas ou grandes empresas, mas das pessoas que integram as grandes e pequenas empresas.

Carolina Cruz -   De quem deve ser a preocupação com a conduta ética?  

Maria do Carmo - A ética deve ser preocupação de todo cidadão. Ela permeia todas as ações humanas. A coerência e a integridade exigem que a pessoa mantenha a mesma postura nas diferentes circunstâncias de seu dia-a-dia: quando exerce a função de chefe, de subordinado/a, de pai/mãe, de empregado/a, de colega de trabalho, de amigo/a, de adversário/a em uma competição, de parceiro/a em um empreendimento e nas mais diversas situações em que se encontra a pessoa.  

Carolina Cruz -   O empresário é o primeiro que deve ter uma conduta ética?  

Maria do Carmo - Certamente que sim. A cultura da empresa depende da conduta e da postura dos integrantes  da alta administração. Daí ela é disseminada por todos os colaboradores de todos os níveis, atingindo, inclusive, o público com o qual ela se relaciona: clientes, fornecedores, concorrentes, terceiros contratados, mídia, órgãos do governo.  

Carolina Cruz -   Nas empresas familiares é mais fácil ou mais difícil esta conduta? Por que?  

Maria do Carmo - Por um lado pode ser mais fácil porque os valores e princípios já vividos e que são tradição da família serão , certamente, transportados para a formação da cultura da empresa. Por outro lado, pode ser mais difícil, no sentido de que será necessária muita vigilância para se manter a profissionalização, evitar protecionismo, preferências e envolvimentos com assuntos familiares.

Carolina Cruz -   Como fazer para que todos os colaboradores adotem esta postura?  

Maria do Carmo - Envolvendo-os no projeto da gestão ética da empresa. Por exemplo, ao organizar a Semana da Ética, lançar o projeto de implantação de código de ética, programar instrumentos  de comunicação, solicitar a colaboração e participação de todos os colaboradores. Outra prática muito importante, na qual algumas empresas estão investindo é proporcionar aos colaboradores treinamento em ética.  

Carolina Cruz -   Um código de ética por escrito é um facilitador? É necessário?  

Maria do Carmo - Sem dúvida é um facilitador. Primeiro porque ele fortalece a missão, visão e valores da empresa. Além disso, fornece critérios ou diretrizes para que as pessoas encontrem formas éticas de se conduzir; estimula o comprometimento de todos os colaboradores;  aumenta a integração entre os funcionários da empresa; protege interesses públicos e de profissionais que contribuem para a organização; e sem dúvida, agrega valor à imagem da empresa.  

É necessário na medida em que ajuda a sensibilizar mais as pessoas e serve de alerta para manter a vivência dos princípios e valores da empresa. 

Carolina Cruz - Que fatores devem necessariamente ser considerados para que, na gestão de pessoas, o empresário seja ético?

Maria do Carmo - Na gestão de pessoas, é importante considerar a dignidade da pessoa humana, facilitando e promovendo o seu crescimento integral. Não se pode considerar as pessoas como simples elementos de produção e geração de lucros, que estão a serviço da empresa. Ao contrário, a empresa ética torna-se um instrumento do desenvolvimento econômico, a serviço da mulher e do homem integral, um campo riquíssimo de aperfeiçoamento da pessoa. O empresário ético, que tem visão de futuro, investe na formação de seus colaboradores e conquista o comprometimento deles; lança desafios para que cresçam e se superem.

Carolina Cruz - Que dicas você daria para que o empresário siga a ética empresarial.

Maria do Carmo - Seguir a voz de sua consciência. Cercar-se de bons assessores Desenvolver suas próprias competências e estabelecer planos estratégicos. Aglutinar e mobilizar pessoas, estimular iniciativas e novas idéias. Conquistar a confiança de seus colaboradores e investir no seu treinamento. Respeitar as pessoas, valorizando a dignidade de cada colaborador, cliente, fornecedor, concorrente, e todas as demais pessoas de seu círculo de relacionamento. O lucro, que é imprescindível para a sustentabilidade da empresa,  virá por acréscimo. 

 

 MARIA DO CARMO WHITAKER

Professora Universitária - Diretora da ALENE- Associação Latino Americana de Ética Negócios e Economia - Consultora em ética empresarial e organizadora do site www.eticaempresarial.com.br

 





2/6/2003


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