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Marcos Kisil *

 

Site - O que é como surgiu o IDIS?

Marcos Kisil - No período que marcou o resgate da democracia e da cidadania na segunda metade dos anos 80 permitiu um importante surgimento da sociedade civil organizada. Este processo trouxe novos atores para pensar, e atuar, no desenvolvimento social. Durante os anos 90s tivemos ainda outro importante movimento que foi em torno das responsabilidades sociais das empresas e empresários, que já não se contentavam em serem bons cidadãos porque pagavam impostos, mas desejavam também atuar com os seus recursos privados em promover o desenvolvimento social. Este dois movimentos tiveram um apoio importante da Fundação W.K.Kellogg, onde tive o privilégio de estar como diretor para a América Latina e Caribe. Desta posição pudemos apoiar o surgimento da Fundação Abrinq, da Fundação Orsa, do Instituto Ayrton Senna, entre outras organizações que vieram a ter sucesso nos anos futuros. A seguir pudemos apoiar o aparecimento de organizações de que organizaram a atuação política dessas entidades, como o GIFE e Ethos. Esta experiência no desenvolvimento do setor levou ao diagnóstico de que o Brasil necessitava de uma organização que pudesse fazer o apoio técnico especializado a todos aqueles que quisessem fazer o melhor uso de seus recursos para benefício público. Assim surgiu o IDIS - Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, fundado em 1999 por um grupo de líderes em que participaram: Viviane Senna, Jacques Marcovich, Maria Alice Setubal, Luis Norberto Paschoal, Raul Cutait, Consuelo Yoshida. Este grupo me encarregou a responsabilidade de implantar a nova organização. Assim, o IDIS tem como missão promover e estruturar o investimento social privado, como instrumento de desenvolvimento de uma sociedade mais justa e sustentável.

Visando ao aumento da eficiência e da eficácia do investimento social, o IDIS presta apoio técnico a pessoas, famílias, empresas e comunidades por meio de suas áreas abaixo discriminadas, e que podem ser acessadas para maiores detalhes através de nosso site:
· Investimento Social Familiar - ISFAM
· Investimento Social Corporativo - ISCOR
· Investimento Social Comunitário - ISCOM
· Núcleo de Capacitação

Site - De que modo atua o Instituto para realizar a sua missão? Quais são os seus objetivos?

Marcos Kisil - Realizamos nossa missão prestando vários tipos de serviços. Consultorias e assessorias para definição de foco de programação social, e definição estrutural e funcional das organizações, incluindo a "incubação" de algumas delas pelo IDIS em seu período inicial. Encontros técnicos e oficinas de trabalho para transferir conhecimentos e práticas à empresas, famílias, indivíduos e líderes comunitários que buscam fazer do investimento privado um instrumento estratégico para o desenvolvimento. Conferencias nacional e internacional para a disseminação de idéias inovadoras, e que tem o potencial de transformar as sociedades. Capacitação em programas regulares de treinamento para uso de técnicas e diferentes "modus operandi" para realizar um investimento social estratégico. Estas são algumas de nossas iniciativas oferecidas àqueles que queiram criar, ou redefinir, seus programas de investimento social.

Site - Temos conhecimento de que a equipe de trabalho do IDIS é interdisciplinar. Como foi possível compor essa equipe?

Marcos Kisil - A melhor forma de apreender as necessidades dos indivíduos e buscar formas de satisfazê-las, bem como de solucionar problemas de modo sustentável é reunir cabeças provenientes de diferentes áreas do conhecimento, para que se tenha uma visão abrangente. A rede de relacionamentos que se estabeleceu entre pessoas que têm o mesmo objetivo e advém de segmentos diferentes tornou possível reunir a atual equipe de trabalho do IDIS. Contamos com administradores de empresas, sociólogos, assistentes sociais, psicólogos, educadores. A complexidade dos problemas sociais, e a busca de um nicho de intervenção que seja estratégico para um investidor social exige uma visão intersetorial, multi-profissional e transdisciplinar. É isto que o IDIS busca oferecer através de seu staff.

Site - Poderia contar-nos sobre a rede de serviços criada pelo Instituto?

Marcos Kisil - Nem sempre a complexidade dos problemas sociais exigem ações também complexas. O que exige são ações estratégicas. Para tanto o IDIS desenvolveu uma tecnologia social para apoio às organizações que apoia. Esta tecnologia tem como base a identificação e melhor uso dos ativos existentes. Esta tecnologia é conhecida como "desenvolvimento com base em ativos", que é diferente de primeiramente identificar problemas como base do planejamento. Assim, o IDIS desenvolveu uma série de instrumentos de trabalho para ajudar em diagnostico situacional, planejamento estratégico, planos de negócio, estruturação organizacional, modelos de governança, definição de "modus operandi", mecanismos de monitoramento, avaliação e controle organizacional. Essas atividades apóiam as decisões necessárias sobre identificação de nichos de atuação, foco e escopo programáticos, desenvolvimento de programas e projetos sociais a serem apoiados pelo investidor social. Como conseqüência o IDIS ajuda identificar oportunidades de investimento, uso de parcerias estratégicas entre o investidor e outras entidades públicas e privadas, e entidades da sociedade civil, e sobre o uso do voluntariado, especialmente o corporativo.

Site - Em tão pouco tempo de criação do Instituto já se tornou uma realidade a sua projeção em outros países. Como tem sido sua atuação em nível internacional?

Marcos Kisil - O IDIS faz parte das principais redes internacionais para o desenvolvimento do investimento privado com finalidade social. Estas redes envolvem profissionais que estão atuando em idéias inovadoras que se traduzem em oportunidades de maior impacto para transformar a realidade social.

Site - As empresas cidadãs, que se preocupam com a responsabilidade social, e com o investimento corporativo demonstram, também, interesse em manter uma estratégia que ofereça melhores condições de trabalho, desenvolvimento de talentos e superação aos seus colaboradores internos?

Marcos Kisil - A responsabilidade social corporativa implica para a empresa em preocupar-se com todos os "stakeholders", incluindo seus colaboradores. Assim, nenhuma empresa pode ser socialmente responsável se não o faz também com o seu público interno.

Site - Como conseguir a coerência entre o que se diz e o que se faz, em termos de responsabilidade social? Ou melhor, como conseguir que as ações que revelam (perante a mídia e a comunidade externa) ser a empresa socialmente responsável, encontrem respaldo na conduta diária dos diretores, colaboradores e investidores?

Marcos Kisil - Seguramente a responsabilidade social corporativa tem relação visceral com a ética. Não se admite que a responsabilidade, ou as ações que pratica em seu nome, tenham como objetivo o marketing empresarial pura e exclusivamente. Como não se admite que cumprir leis e obrigações decorrentes delas possam ser identificadas como ação de responsabilidade social. Infelizmente ainda temos muito poucos casos em que se usa o balanço social como instrumento de transparência e de comunicação das empresas com a sociedade. E ainda, as ações de cumprimento de leis ambientais e trabalhistas são incluídas como de responsabilidade social.

Site - A adoção de um código de ética pelas empresas, as ajudariam na realização de sua missão, visão e valores?

Marcos Kisil - O código de ética é um instrumento valioso para toda e qualquer relação que ocorra interna e externamente envolvendo a corporação. Porém sua existencia deve ser traduzida em práticas de seus colaboradores, dirigentes e acionistas. Para tanto, o código deve fazer parte do DNA da empresa, e não ser simplesmente um documento para propaganda sobre a empresa.

Site - Qual o maior desafio do IDIS para 2004?

Marcos Kisil - Ajudar as empresas a continuar a se profissionalizar no campo da responsabilidade e investimento social. Infelizmente, programas como o Fome Zero, e outras atividades assistencialistas promovidas pelo governo, e que buscam recursos privados, não exigem nenhuma profissionalização do doador. Ele joga um papel passivo, já que toda atividade é do governo. Assim, estamos vivendo um momento paradoxal: nunca precisamos tanto de profissionais para o setor, e nunca se desqualificoou tanto o trabalho profissional realizado por inúmeros profissionais em empresas. Porém, somos otimistas e acreditamos que este processo venha a ser revertido.


Marcos Kisil é Presidente do IDIS - Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, com sede em São Paulo, Brasil. Professor Titular da Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública. Membro dos Conselhos Administrativos de várias entidades, entre elas: Escola de Administração de Empresa da Fundação Getúlio Vargas, São Paulo; do Instituto Ayrton Senna da Associação Brasileira de Desenvolvimento de Lideranças e do Conselho Curador da Fundação Banco do Brasil. É membro da International Network on Strategic Philanthropy e do Comite Diretivo do Worldwide Initiative in Grantmaking Support, grupo de afinidade de Fundações Comunitárias.

17/12/2004


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