【丰胸效果】胸部是女性的丰胸产品重要生理特征之一。胸部的健康与美观,直接影响到女性的丰胸外在美与内在美。然而,由于体质与生活习惯的差异,东方女性普遍存在或多或少的胸部问题。其中就有75%以上的女性表示粉嫩公主酒酿蛋丰胸需要丰胸才能使胸部更美观。如何丰胸?因此女孩胸部怎样变大,成了小胸女人最关心的话题丰胸方法

Ética Empresarial
 
Pesquisa:
  QUEM SOMOS
  ARTIGOS
  CDIGO DE TICA
  CONEXES DE INTERESSE
  CURSO PRESENCIAL
  ENTREVISTAS
  ESTUDO DE CASO
  TICA E NEGCIOS
  MONOGRAFIAS
  NOTCIAS
  SALA DE LEITURA
  TESTE DE TICA

      ARTIGOS


Responsabilidade Social: quando a empresa faz parte da solução
 

Carlo Lovatelli *


Até meados do século passado não se esperava das empresas mais do que cumprir com suas obrigações básicas: fabricar bons e confiáveis produtos, prestar bons serviços a preços justos, pagar salários compatíveis para os funcionários, e cumprir com suas obrigações fiscais. As empresas eram ilhas impessoais, estanques da sociedade.

Felizmente, as coisas mudaram muito. Agora, além de cumprir com suas obrigações legais, as empresas estão saindo de seus casulos e arregaçando as mangas a fim de colaborar para uma vida melhor de toda a sociedade. De fato, não importa se pressionadas por uma nova visão do consumidor - exigente não só em relação à qualidade e preço do produto ou serviço, mas também à participação das empresas no desenvolvimento da sociedade e na preservação do meio ambiente - ou se despertadas para a realidade do mundo que as cerca, assumiram sua parcela de responsabilidade para fazer diferença no seu tempo/espaço.

Foi o que se denominou de responsabilidade social. Que, em última análise, nada mais é do que não assistir impassível à avalanche de desafios existentes em nosso país. É não dar de ombros para questões que ultrapassam os muros das empresas e os limites da cadeia de negócios, como as diferenças sociais, a qualidade da educação e da saúde, o respeito à diversidade, a preservação do meio ambiente.

A última edição da pesquisa Ação Social das Empresas, realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e divulgada no primeiro semestre deste ano, demonstra essa mudança de postura das empresas. Segundo o estudo, entre 2000 e 2004, houve um crescimento significativo na proporção de empresas privadas brasileiras que realizam ações sociais em benefício das comunidades. Neste período, a participação empresarial na área social aumentou 10 pontos percentuais, passando de 59% para 69%. São aproximadamente 600 mil empresas que atuam voluntariamente. Somente em 2004, elas aplicaram cerca de R$ 4,7 bilhões, o que correspondia a 0,27% do Produto Interno Bruto (PIB) naquele ano.

Outro ponto que reforça esta mudança de postura do empresariado brasileiro é acrescente demanda por transparência, fundamental para qualquer processo de gestão socialmente responsável. Muitas são as companhias que buscam por certificados relacionados especificamente ao tema responsabilidade social, como as normas SA8000, sobre relações de trabalho e AA1000, sobre o dialogo com as partes interessadas e as de qualidade e adequação ambiental, como as normas ISO.

As iniciativas sociais têm surtido bons resultados, com ações importantes que contribuem para solucionar, pelo menos em parte, os desafios da sociedade. Tais ações provaram ser especialmente eficientes quando focadas em áreas específicas, e não dispersas em iniciativas pontuais em diferentes setores.

Os programas sociais atingem seus objetivos quando apostam nas potencialidades dos beneficiários e não em suas carências, no desenvolvimento contínuo das pessoas e não em puras doações financeiras ou em investimentos de infra-estrutura. A grande diferença é a valorização do ser humano como agente de mudança, protagonistas das transformações que tanto buscamos.

Vale também lembrar que empresas são formadas por pessoas. A solução de parte dos desafios que enfrentamos nas áreas social e ambiental também passam por uma transformação de postura individual. Essas mudanças só chegarão na velocidade que almejamos quando tivermos consciência do nosso papel na sociedade, seja como indivíduo, membro de um grupo ou responsável por conglomerados econômicos. Para transformar, primeiro precisamos nos perceber como agentes dessa transformação e começar a dialogar.

No entanto, por melhores e mais eficientes que sejam os resultados das ações de responsabilidade social, a maioria das empresas brasileiras, ao primeiro sinal de crise, diminui a ênfase de sua atuação social. Justamente quando os desafios sociais tendem a crescer e a se agravar.

É preciso mudar essa postura, pois são justamente os momentos difíceis os mais propícios para as empresas consolidarem sua atuação social, usando seu poder de articulação para chamar sociedade e governo para o diálogo, beneficiando a sociedade com ações concretas na área social e ao mesmo tempo agregando valor à sua imagem corporativa. É preciso deixar de lado a visão imediatista e pensar a longo prazo, comprometer-se com o desenvolvimento sustentável. Afinal, a empresa que ignora a responsabilidade social está fechando os olhos para o futuro.

 

* Carlo Lovatelli é vice-presidente da Fundação Bunge.
 
 
 
Devido ao padrão da internet a formatação do artigo não segue o padrão original do arquivo. Para visualizar o arquivo original faça o download clicando aqui.

 

 

 

 

 

23/1/2007


[Verso para impresso] [Enviar para um amigo]



 
Untitled