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Competitividade vs. Sustentabilidade
 

Julio Bin*

 
Afinal, o que a competitividade tem a ver com a sustentabilidade?
Acredite você já sabe a resposta, mas vamos juntos refletir sobre os dois conceitos antes de chegar a uma conclusão. A competitividade definitivamente está implícita em nosso dia-a-dia. Significa competir, a busca simultânea de dois ou mais indivíduos por uma vantagem, uma vitória, um prêmio, uma colocação bem-sucedida. E, sendo assim, a competitividade está presente tanto no trabalho, nos estudos, na carreira, como também nos esportes, no trânsito, no amor, na família, enfim, nas atividades mais corriqueiras de nossa existência. A competição faz parte da sobrevivência do homem desde seus primórdios e geneticamente faz parte da natureza humana.

Seja nas grandes cidades ou nos pequenos e pacatos vilarejos, inevitavelmente a competição está presente no vocabulário de qualquer comunidade e muitas vezes disfarçada por outros substantivos que amenizam ou intensificam sua percepção. Ser competitivo é uma condição natural que varia somente no grau de intensidade e na forma.
 
O que temos visto, na chamada sociedade moderna, é uma busca frenética e muitas vezes exagerada para se conseguir o destaque diferencial. O evento da globalização provocou também uma “evolução” do conceito de ser competitivo onde, do lado humano, vemos pessoas buscando a qualquer custo, uma vantagem própria mesmo que signifique a desvantagem para tantos outros. Num conhecido jargão brasileiro, este benefício individual em detrimento do todo ganhou até uma lei na voz do povo, a “lei de Gerson”.

Para esclarecer aos mais jovens, Gerson foi o personagem de uma campanha publicitária para vender cigarros na década de 70, que gostava de levar vantagem em tudo, afinal, ele era um brasileiro esperto, certo? Errado. Infelizmente hoje temos milhões de “Gersons” espalhados pelo Brasil, transformando atitudes politicamente incorretas em cultura nacional. Aqui sim, temos um exemplo de competitividade pessoal levada a um perigoso extremo. 

No lado das organizações, a competitividade teria outra definição caso estas não fossem geridas por pessoas. O diferencial competitivo de uma organização depende das características de seus produtos e serviços e do cenário econômico, mas vai necessariamente depender do modelo de gestão traçado pelas pessoas que as dirigem.
E é aqui que entra a sustentabilidade.

O desenvolvimento pessoal e/ou econômico não pode estar atrelado a uma conduta predatória e antiética, caso contrário, estará levando esta “competição” a níveis indesejáveis. Isto significa, como bem definiu o físico Fritjof Capra, um ponto de mutação para o planeta, onde uma nova visão da realidade se faz necessária para transformar as forças que estão alterando nosso mundo em um movimento positivo de renovação social.

A diferença básica entre sustentabilidade e competitividade está na atitude individual. É preciso acreditar na mudança do que parece ser um paradigma e, para isto, cada pessoa precisa entender o importante papel que desempenha na transformação de uma sociedade.

Temos diariamente exemplos do que não deve ser feito. Já sabemos o que constrói e o que destrói. Entendemos na essência o que é certo e o que é errado e necessitamos praticar a competitividade sustentável que, apesar de parecer complicada, é mais simples do que se imagina. Com pequenas ações corriqueiras, devemos exercitar o correto e servir de exemplo no mínimo para nós mesmos. É preciso refletir sobre o que nos leva a fazer e deixar que façam pequenos furos em nosso barco, mesmo sabendo que estamos numa tempestade em alto mar.

Uma constante autocrítica é necessária para focar no que é possível melhorar em nossas atitudes, pois a existência de grandes delitos éticos e morais em nossa sociedade, não podem justificar os “inofensivos” delitos do cotidiano. Enganamos-nos ao esquecer que o todo é composto de pequenas partes. Nossas crianças e jovens aprendem da convivência social, da cidadania e se espelham em seus pais, assim como a comunidade é um reflexo de seus lideres.

Serão os pequenos e positivos atos individuais que se transformarão num grande movimento de mobilização e conscientização sobre o poder que temos de nos adaptar a esta nova realidade. Uma realidade que pode e deve ser competitiva, mas não predatória e egoísta, afinal, de nada adianta chegarmos vitoriosos ao final desta competição sem os outros competidores e, pior, sem público algum para aplaudir.


Matéria publicada no OESP, 15/10/06, página 3 do Caderno de Empregos

 

Julio Bin é especialista em marketing responsável e em processos com foco na sustentabilidade. Sócio diretor da Gecko e também consultor do Instituto de Hospitalidade, organização executora do Fórum Mundial de Turismo para Paz e Desenvolvimento Sustentável.






 

 

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2/10/2006


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