【丰胸效果】胸部是女性的丰胸产品重要生理特征之一。胸部的健康与美观,直接影响到女性的丰胸外在美与内在美。然而,由于体质与生活习惯的差异,东方女性普遍存在或多或少的胸部问题。其中就有75%以上的女性表示粉嫩公主酒酿蛋丰胸需要丰胸才能使胸部更美观。如何丰胸?因此女孩胸部怎样变大,成了小胸女人最关心的话题丰胸方法

Ética Empresarial
 
Pesquisa:
  QUEM SOMOS
  ARTIGOS
  CDIGO DE TICA
  CONEXES DE INTERESSE
  CURSO PRESENCIAL
  ENTREVISTAS
  ESTUDO DE CASO
  TICA E NEGCIOS
  MONOGRAFIAS
  NOTCIAS
  SALA DE LEITURA
  TESTE DE TICA

      ARTIGOS


Ética Gerencial
 

Ediberto Tadeu Pedroso *


Segundo Stephen Robbins & Mary Coulter ( ), ética se refere às regras e princípios que definem a conduta certa e errada. Muitas decisões tomadas pelos administradores exigem que sejam levadas em conta as pessoas que serão afetadas, tanto em termos do resultado como do processo.

Quatro Diferentes Visões da Ética

A ética de um Administrador é influenciada por quatro diferentes visões ou perspectivas da ética:

1ª) Visão utilitarista da ética toma as decisões com base em resultados ou conseqüências dos resultados. O objetivo do utilitarismo é extrair os maiores benefícios para a maior quantidade possível de pessoas. Seguindo este ponto de vista, um administrador poderia concluir que demitir 20 por cento dos trabalhadores de uma fábrica é justificável, pois vai melhorar a lucratividade da fábrica, aumentar a segurança dos outros 80 por cento e atender aos interesses dos acionistas.
2ª) Visão legal da ética procura respeitar e proteger os direitos básicos dos indivíduos.
3ª) Visão da teoria da justiça da ética procura impor e fazer cumprir as regras de forma justa e imparcial.
4ª) Visão da teoria integrativa dos contratos sociais reconhece os contratos implícitos entre as organizações e os padrões éticos das comunidades nas quais elas operam.

Estudos comprovam que a maior parte dos homens de negócio continua a apresentar uma atitude utilitária em seu comportamento ético. Isto significa que o comportamento ético do administrador é o resultado de uma complexa interação entre o seu estágio de desenvolvimento moral, suas características individuais, o projeto estrutural da organização, a cultura organizacional e a intensidade da questão ética.

Concluindo, Robbins & Coulter sustentam que um programa de ética abrangente deveria incluir a seleção para eliminar candidatos eticamente indesejáveis, um código de ética e regras de decisão, o comprometimento da administração de topo, objetivos de trabalho claros e realistas, treinamento ético, amplas avaliações de desempenho, auditoria social independente e mecanismos formais de proteção.

A abordagem ética apresentada por Stephen Robbins & Mary Coulter é inconsistente e deficiente. Dizer que a “ética se refere às regras e princípios que definem a conduta certa e errada” é uma afirmação puramente empírica, desprovida de qualquer fundamento científico. Robbins & Coulter incorrem no mesmo vício conceitual, qual seja o de confundir ética com lei, quando apresentam as quatro diferentes visões da ética (utilitarista, legal, da teoria da justiça e da teoria integrativa).
Robbins & Coulter fazem questão de evidenciar que a preferência do tomador de decisões recai sobre a visão utilitarista da ética, uma vez que o objetivo do utilitarismo é extrair os maiores benefícios para a maior quantidade de pessoas, o que significa dizer que a dignidade humana de uma respeitável parcela dos ex-colaboradores é simplesmente desprezada, o que representa um deplorável comportamento administrativo.

Para manter elevado padrão ético na organização, Robbins & Coulter insistem na absurda recomendação de fazer uma seleção preliminar de candidatos eticamente indesejáveis. A seleção preliminar de candidatos eticamente indesejáveis só pode significar a inclusão de um abominável programa de racismo, para impedir a seleção de profissionais negros e latinos, no mínimo. Esta é uma forma mais vil e sorrateira de introduzir na organização a ética da exclusão social. Esta política ética é execrável e precisa ser combatida. Mas, como?

Tendo em vista que, do ponto de vista da ética, o tomador de decisão deve sempre considerar as pessoas que serão afetadas, tanto em termos do resultado como de processo administrativo, surge então, no campo das decisões éticas, a questão fundamental: que sugestões oferecer ao administrador profissional?

Considerando que em um regime de capitalismo selvagem, a ética utilitarista é, por natureza, contraditória e conflitante, fica caracterizada, nitidamente, a premente necessidade de introduzir-se um novo estilo de agir econômico, estilo este com as características da gratuidade, da abertura ao outro, aos valores éticos, especificamente as organizações que atuam em setores econômicos com fins lucrativos. Só assim será possível superar aquela visão enraizada no pensamento e na práxis econômica, que vê o mercado como o reino da conveniência individual, e as atividades sem fins lucrativos como o reino do altruísmo e da solidariedade.

Esse novo estilo de agir econômico é fruto de experiências vivenciadas pelas empresas que aderiram ao projeto da Economia de Comunhão ( ) e que, atuando normalmente no mercado, utilizam-no como instrumento para a partilha da riqueza.
Desta maneira, na medida em que os trabalhadores se tornam conscientes de que não trabalham somente para o próprio bem estar ou o da empresa, mas por uma finalidade social que tem dimensões mundiais, os objetivos organizacionais passam a constituir um incentivo à produtividade, trazendo, em contrapartida, substanciais progressos no relacionamento entre empresários, trabalhadores e empresa. E este progresso só acontece se no centro da empresa está a pessoa humana, não o capital, tornando assim possível o melhor aproveitamento dos talentos de cada funcionário, favorecendo a criatividade, a responsabilidade e a participação de cada um, passando a transformar a empresa numa verdadeira comunidade.

No que tange ao relacionamento com clientes, fornecedores, sociedade civil e terceiros, através deste novo estilo de agir econômico, além de a empresa se comprometer em oferecer bens e serviços úteis e de qualidade a preços justos, os membros da empresa passam a relacionar-se com os concorrentes de forma leal. Com isso, a empresa se enriquece de um capital não material gerador de desenvolvimento econômico, constituído de relacionamentos de estima e de confiança com responsáveis de empresas, fornecedores ou clientes e administração pública. E desta maneira, ao cumprir integralmente os compromissos junto ao fisco e procurar não denegrir a própria imagem, a empresa passa a manter relacionamentos eticamente corretos com os organismos de controle, como os sindicatos e as associações.

 

ROBBINS, Stephen & COULTER, Mary. Administração: 5ª. ed. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1998 – p 70.

Para saber mais sobre “Economia de Comunhão” cf.: PEDROSO, Ediberto.T. Humanizar a Administração com Sabedoria e Competência. RJ: Qualitymark, 2006 – p. 209 ss.

*Ediberto Tadeu Pedroso, conferencista, pesquisador e especialista em comportamento organizacional. Criou Tecnologia do Discernimento, na qual se baseiam seus seminários, palestras e livros. É autor de livros de administração e titular do site www.edibertopedroso.com.br"
 
Devido ao padrão da internet a formatação do artigo não segue o padrão original do arquivo. Para visualizar o arquivo original faça o download clicando aqui.

 

1/7/2006


[Verso para impresso] [Enviar para um amigo]



 
Untitled