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A maior distancia do Mundo
Quando falamos de mudanças comportamentais, um longo caminho tem que ser percorrido por aquele que se propõe a crescer. É o caminho mais longo de mundo, apesar de seus extremos estarem tão próximos um do outro.
 
Floriano Serra *

 

Em matéria de mudanças comportamentais, “a maior distancia a ser percorrida pelo ser humano está entre a cabeça e o coração.”.

Gostaria muito que esta frase fosse minha, mas não é. Ouvi-a, dias atrás, numa Convenção de Vendas, em Angra dos Reis, de um dos palestrantes, o fantástico Steven Dubner, professor de educação física que trabalha com portadores de necessidades especiais na área do esporte e os transforma em vencedores olímpicos.

Na palestra em questão, a mensagem era de perseverança para superação de limites – e neste sentido a frase caiu como uma luva. Aqui, uso-a com um outro enfoque, mais pertinente à minha área de atuação, o comportamento humano, principalmente no mundo corporativo.

Conheço um monte de gente que tenta justificar certos comportamentos absolutamente negativos como um mecanismo de defesa, uma forma de “dar o troco”. Eu poderia argumentar, de maneira simplista, que um erro não justifica outro. Mas prefiro permanecer no terreno da psicologia e lembrar que comportamento é uma decisão exclusivamente pessoal.

Quem conta que agiu desta ou daquela forma porque alguém ofendeu ou gritou primeiro ou que seu comportamento foi apenas reativo por ter-se sentido ofendido ou agredido, está admitindo publicamente que é bastante vulnerável a provocações e que tem muito pouca autonomia sobre suas próprias atitudes e comportamentos.

Claro que não estou me referindo ao direito universal da legítima defesa em situações especiais. Quero falar aqui dessas batalhas verbais sem sentido que podem ser assistidas diariamente na maioria das empresas, na forma de bate-bocas, fofocas, gritos, ironias e desqualificações.

Uma empresa é uma entidade meramente jurídica. Não existiria se não fossem as pessoas que nela dão o melhor de si para que metas e objetivos sejam atingidos. Isso nos permite concluir que falar de empresa corresponde a falar de equipe, de grupo de trabalho, de parceiros e, se possível, amigos, que trabalham olhando na mesma direção.

Certamente as pessoas que compõem essas equipes são diferentes entre si, cada uma com sua individualidade. No entanto, ao invés dessas diferenças serem vistas como geradoras de conflitos, devem ser tratadas como um sistema coletivo de complementação de competências, onde um supre eventuais limitações ou desconhecimentos do outro.

É exatamente aqui que costuma surgir o problema comportamental, na figura de um elemento desagregador.

Todos vocês conhecem – talvez até por convivência diária – profissionais arrogantes, agressivos, injustos, desrespeitosos e puxadores-de-tapetes ou de sacos. Eles estão em toda parte, em todas as empresas, em todos os segmentos da sociedade e do mercado. A questão é: como manter uma equipe unida e coesa se nela existe um elemento assim? Como esperar que aquela seja uma equipe de alta performance, se no seu meio está um instrumento desagregador, fomentador de conflitos e de ressentimentos?

Algumas empresas e gestores, justamente aqueles que não praticam o “feedback” ou que não dão segunda chance, optam pelo caminho mais cômodo e rápido da demissão. Outras organizações, as mais atualizadas e exemplares no campo da gestão de pessoas, investem no treinamento comportamental daquele profissional para que, havendo mudanças, possa haver uma reintegração do mesmo à equipe, com a tão esperada harmonia produtiva.

No entanto, ainda que louváveis todos os esforços da empresa para que ocorram transformações saudáveis, o maior responsável por essas mudanças não é outro senão o próprio individuo desagregador.

Mudanças comportamentais não ocorrem pelo conhecimento, senão pela vivência. O entendimento de um conceito não implica sua aplicação prática. Todo gestor sabe muito bem o que é motivação, sabe o que é empatia, o que é respeito – mas muitos deles, no dia a dia, não reservam um minuto sequer para aplicar tais conceitos na equipe.

O desejo de mudar e a concretização dessa mudança tem de vir de dentro da pessoa. O melhor psicólogo do mundo muito pouco poderá fazer se o paciente não se comprometer com as transformações desejadas – e as sessões de análise podem até ser muito agradáveis, mas certamente serão muito pouco eficazes. O mesmo se aplica, no trabalho, a um gestor ou a uma empresa. Podem fazer cada um a sua parte, investindo e criando meios, instrumentos e recursos para que ocorram mudanças comportamentais em seus colaboradores. Mas a ação final é deles.

Como algumas pessoas sentem-se mais seguras diante do conhecido, do tradicional, do habitual – que não trazem surpresas nem imprevistos e, portanto não geram desconforto nem inseguranças – preferem continuar como são, mantendo o “status quo” e partindo para o famoso “eu sou assim mesmo, esse é o meu jeitão!”

E tudo seria tão mais simples e tão melhor para si mesmo, para a equipe e para a empresa se o profissional pensasse menos no seu próprio umbigo e um pouquinho mais nos seus colegas...

Bastaria a ele percorrer o caminho que vai da cabeça ao coração. Bastaria a ele reavaliar seus conceitos, valores, paradigmas, mensagens aprendidas na formação familiar ou acadêmica – e preocupar-se mais em sentir do que entender. Em ser, mais do que em ter e poder.

Bastaria entender que o verdadeiro sucesso é aquele que pode ser compartilhado e que nenhuma empresa, nenhum departamento, nenhum gestor e nenhuma equipe será vencedora se seus membros também não o forem.

Como disse anteriormente, toda organização é formada por seres humanos e estes, desde que nascem, buscam e apreciam o reconhecimento, o respeito, o carinho espontâneos. Mas estas são coisas que vêm do coração. A cabeça está ocupada com números, metas, prazos e responsabilidades.

Ambos, cabeça e coração, estão ali, pertinhos um do outro. Poderiam encontrar-se a qualquer momento. Imagino até que o coração algumas vezes tente manter contato. Mas, quem sabe, talvez por estar anatomicamente acima e se achar superior, a cabeça nem sempre atende a esses apelos de aproximação. E tudo continua como está, o comportamento não muda.

Intrigante é o Homem! Escala altíssimas montanhas, atravessa áridos desertos, mares e céus infinitos, percorre distancias sabáticas, invade o espaço cósmico...e não é capaz de vencer a pequena grande distância que vai da cabeça ao próprio peito!

 

* Floriano Serra é psicólogo, diretor de RH e Qualidade de Vida da APSEN Farmacêutica, autor do livro “A Terceira Inteligência” (Butterfly Editora), 2a. edição. Email: floriano.serra@apsen.com.br .
 
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14/7/2005


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